Faz parte integrante do projecto VNSP 3000 a recuperação das memórias ligadas ao Castelo e às escavações que aí decorreram entre 1937 e 1967.
Os relatos e as memórias daqueles que lá trabalharam constituem uma parte fundamental da Identidade de Vila Nova de São Pedro e Torre de Penalva que este projecto procura registar e preservar.
Afonso do Paço e os seus afilhados. (CM Azambuja – Arquivo João Moreira – s.d.)
Trabalhadoras das escavações em Vila Nova de São Pedro. (CM Azambuja – Arquivo João Moreira – s.d.)
Equipa de escavação em Vila Nova de São Pedro, acompanhados por E. Jalhay e Afonso do Paço. (CM Azambuja – Arquivo João Moreira – c. 1945)
Maria de Lurdes Costa Arthur e Afonso do Paço em Vila Nova de São Pedro. (CM Azambuja – Arquivo João Moreira – 1952)
Maria de Lurdes Costa Arthur (“Milu”, como era carinhosamente apelidada pelos trabalhadores), durante a campanha de 1952. (CM Azambuja – Arquivo João Moreira)
Trabalhos no interior do reduto central de Vila Nova de São Pedro. Em primeiro plano, Maria de Lurdes Costa Arthur, com Afonso do Paço em segundo plano, observando as terras que seguiam na vagoneta. (Arquivo AAP – 1952)
Crivagem dos depósitos escavados, durante a campanha de 1952. (CM Azambuja – Arquivo João Moreira)
Maria de Lurdes Costa Arthur e Afonso do Paço com os trabalhadores da campanha de 1952 em Vila Nova de São Pedro. (CM Azambuja – Arquivo João Moreira)
Trabalhadoras das escavações em Vila Nova de São Pedro, no início dos anos 60. (CM Azambuja – Arquivo João Moreira – s.d.)
Equipa de escavação em Vila Nova de São Pedro, acompanhados por Maria de Lurdes Costa Arthur e Afonso do Paço. (CM Azambuja – Arquivo João Moreira – 1952)
Acilda e Graciete, habitantes de Torre Penalva, em visita ao sítio arqueológico de VNSP, onde trabalharam e visitaram durante a sua adolescência. (Dia Aberto em VNSP – 2017 – Arquivo VNSP 3000)
#pubarchMEDfin – Instragram Essasys Arqueología Pública en el contexto Mediterráneo Dia Internacional dos Monumentos e Sítios – 2021
Com o desafio de “Using the power of photography to tell a story about archaeology and society on the most extended social app for photography”, o projecto VNSP3000 participou no Congresso Internacional #pubarchMEDfin, trazendo o tema Memória e Sociedade associada a Vila Nova de São Pedro e às escavações arqueológicas aí desenvolvidas entre 1937 e 1967. O encontro ocorreu, exclusivamente, na rede social Instagram, com a participação a ocorrer através de um pequeno texto seguido de dez imagens (ver em baixo).
Entre 1937 e 1967, durante todos os verões, os arqueólogos estavam em Vila Nova de São Pedro (VNSP). Em décadas de elevada pobreza, um mês de trabalho pago nas escavações era algo ansiado por toda a população. O mês de Julho era o mês da arqueologia, onde homens e mulheres da terra trabalhavam no castro, e as crianças brincavam na escavação. Onde no final da campanha se fazia a festa e onde se realizam baptizados e casamentos graças ao Padre arqueólogo e ao Tenente arqueólogo que se tornava o padrinho. Memórias boas e alegres povoaram as mentes e corações de várias gerações, sendo o castro o local de brincadeiras, de esconderijos e de namoros. Local de recordações, local de memórias e de mil histórias vivas na população de VNSP. O regresso das campanhas arqueológicas em 2017 foi recebido pela população local com bastante alegria, como a concretização de um antigo sonho e desejo, sentimentos expressos durante as visitas diárias à escavação e registados no livro de visitas de VNSP. São essas imagens que queremos partilhar, num caso em que é a população local que chama a arqueologia e reconhece a sua importância para preservação e memória.
Autoria: Andrea Martins, César Neves, Mariana Diniz e José Arnaud
# 1- Excavation workers from the 50s in VNSP (CMAz)
# 2-Workers sieving in the 60s and visiting the excavations in 2019 (CMAz; VNSP3000)
# 3-Workers in the 60s excavations and 2019 (CMAz; VNSP3000)
#4- Project VNSP3000 –archaeologists and students (VNSP3000)
#5-Former VNSP worker writing in the guestbook and one of those testimonies (VNSP3000)
#6-Testimonials in the VNSP guestbook, left by visitors on the Open Day-2017 (VNSP3000)
#7-“A journey in Prehistory” – archaeological demonstration activities carried out on the archaeological site for the children of Azambuja (VNSP3000)
#8-Testimonies left by children who visited the excavation-2018 (VNSP3000)
#9-Testimonies from the local population demonstrating their satisfaction with the return of archaeological works (VNSP3000)
#10-Chalcolithic lunch for the population of Vila Nova de São Pedro. 2019 (VNSP3000)
Memória e Identidade
Faz parte integrante do projecto VNSP 3000 a recuperação das memórias ligadas ao Castelo e às escavações que aí decorreram entre 1937 e 1967.
Os relatos e as memórias daqueles que lá trabalharam constituem uma parte fundamental da Identidade de Vila Nova de São Pedro e Torre de Penalva que este projecto procura registar e preservar.
(CM Azambuja – Arquivo João Moreira – s.d.)
(CM Azambuja – Arquivo João Moreira – s.d.)
(CM Azambuja – Arquivo João Moreira – c. 1945)
(CM Azambuja – Arquivo João Moreira – 1952)
(CM Azambuja – Arquivo João Moreira)
(Arquivo AAP – 1952)
(CM Azambuja – Arquivo João Moreira)
(CM Azambuja – Arquivo João Moreira)
(CM Azambuja – Arquivo João Moreira – s.d.)
(CM Azambuja – Arquivo João Moreira – 1952)
(Dia Aberto em VNSP – 2017 – Arquivo VNSP 3000)
#pubarchMEDfin – Instragram Essasys
Arqueología Pública en el contexto Mediterráneo
Dia Internacional dos Monumentos e Sítios – 2021
Com o desafio de “Using the power of photography to tell a story about archaeology and society on the most extended social app for photography”, o projecto VNSP3000 participou no Congresso Internacional #pubarchMEDfin, trazendo o tema Memória e Sociedade associada a Vila Nova de São Pedro e às escavações arqueológicas aí desenvolvidas entre 1937 e 1967. O encontro ocorreu, exclusivamente, na rede social Instagram, com a participação a ocorrer através de um pequeno texto seguido de dez imagens (ver em baixo).
Back to VNSP – sociedade e preservação da memória
Entre 1937 e 1967, durante todos os verões, os arqueólogos estavam em Vila Nova de São Pedro (VNSP). Em décadas de elevada pobreza, um mês de trabalho pago nas escavações era algo ansiado por toda a população. O mês de Julho era o mês da arqueologia, onde homens e mulheres da terra trabalhavam no castro, e as crianças brincavam na escavação. Onde no final da campanha se fazia a festa e onde se realizam baptizados e casamentos graças ao Padre arqueólogo e ao Tenente arqueólogo que se tornava o padrinho. Memórias boas e alegres povoaram as mentes e corações de várias gerações, sendo o castro o local de brincadeiras, de esconderijos e de namoros. Local de recordações, local de memórias e de mil histórias vivas na população de VNSP. O regresso das campanhas arqueológicas em 2017 foi recebido pela população local com bastante alegria, como a concretização de um antigo sonho e desejo, sentimentos expressos durante as visitas diárias à escavação e registados no livro de visitas de VNSP. São essas imagens que queremos partilhar, num caso em que é a população local que chama a arqueologia e reconhece a sua importância para preservação e memória.
Autoria: Andrea Martins, César Neves, Mariana Diniz e José Arnaud
Páginas: 1 2Próxima