O sítio arqueológico de Vila Nova de São Pedro, situa-se na parte nordeste do concelho de Azambuja, a cerca de 55 km de Lisboa, junto à localidade do mesmo nome, integrada na União de Freguesias de Manique do Intendente, Vila Nova de São Pedro e Maçussa. O acesso ao sítio faz-se passando pelas povoações de Vila Nova de São Pedro e de Torre Penalva.
As coordenadas geográficas (GPS WGS84):
Latitude N 39º21’97.14’’
Longitude W 008º84’04.1’’
Localizado numa área planáltica, altimetricamente, situa-se a c.100m acima do nível médio das águas do mar, numa implantação claramente estratégica, com a toponímia a designar esta área como “Cabeço do Castelo”.
Vila Nova de São Pedro situa-se num pequeno promontório, rodeado pela ribeira de Almoster, bem como de outros recursos hídricos de menor expressão, o que oferece condições naturais de defesa, com excepção do lado pelo qual se faz, actualmente, o acesso ao sítio arqueológico. Além da provável implantação favorável à defesa deste espaço, o local possibilita, igualmente, excelentes condições de visibilidade em distintas direcções, sendo bem visíveis a Serra de Montejunto (a Sudoeste) e a Serra d’Aire e Candeeiros (a Norte).
Segundo Suzanne Daveau, a ribeira de Almoster seria, à data da ocupação calcolítica de Vila Nova de São Pedro, uma via de comunicação por excelência, pela qual se chegaria ao paleoestuário do Tejo (e vice-versa), onde se encontrariam recursos de distinta natureza, fundamentais ao quotidiano socioeconómico destas comunidades (Daveau, 1980, p.32-35).
Geologia
Em termos geológicos, o substrato é constituído por calcários do Miocénico – Pontiano. A área específica onde se implanta o povoado do Vila Nova de São Pedro, corresponde aos Calcários, grés e argilas com Hipparion gracile de Azambujeira, mais especificamente aos Calcários de Almoster com moluscos terrestres e moluscos de água doce (Zbyszewski, 1953). Além dos calcários de bancada, surgem “calcários macios ou tufos que se deixam cortar com maior facilidade” (Idem, 1953, p.14), numa característica que pode ter sido decisiva na implantação e desenvolvimento do povoado.
Nas proximidades, ocorrem áreas propícias a captação de eventuais matérias-primas – argilas e rochas/minerais – destacando-se, além do calcário, o sílex que poderá ter origem mais próxima na região de Alenquer e Rio Maior.
Vila Nova de São Pedro – Localização
O sítio arqueológico de Vila Nova de São Pedro, situa-se na parte nordeste do concelho de Azambuja, a cerca de 55 km de Lisboa, junto à localidade do mesmo nome, integrada na União de Freguesias de Manique do Intendente, Vila Nova de São Pedro e Maçussa. O acesso ao sítio faz-se passando pelas povoações de Vila Nova de São Pedro e de Torre Penalva.
As coordenadas geográficas (GPS WGS84):
Localizado numa área planáltica, altimetricamente, situa-se a c.100m acima do nível médio das águas do mar, numa implantação claramente estratégica, com a toponímia a designar esta área como “Cabeço do Castelo”.
Vila Nova de São Pedro situa-se num pequeno promontório, rodeado pela ribeira de Almoster, bem como de outros recursos hídricos de menor expressão, o que oferece condições naturais de defesa, com excepção do lado pelo qual se faz, actualmente, o acesso ao sítio arqueológico. Além da provável implantação favorável à defesa deste espaço, o local possibilita, igualmente, excelentes condições de visibilidade em distintas direcções, sendo bem visíveis a Serra de Montejunto (a Sudoeste) e a Serra d’Aire e Candeeiros (a Norte).
Segundo Suzanne Daveau, a ribeira de Almoster seria, à data da ocupação calcolítica de Vila Nova de São Pedro, uma via de comunicação por excelência, pela qual se chegaria ao paleoestuário do Tejo (e vice-versa), onde se encontrariam recursos de distinta natureza, fundamentais ao quotidiano socioeconómico destas comunidades (Daveau, 1980, p.32-35).
Geologia
Em termos geológicos, o substrato é constituído por calcários do Miocénico – Pontiano. A área específica onde se implanta o povoado do Vila Nova de São Pedro, corresponde aos Calcários, grés e argilas com Hipparion gracile de Azambujeira, mais especificamente aos Calcários de Almoster com moluscos terrestres e moluscos de água doce (Zbyszewski, 1953). Além dos calcários de bancada, surgem “calcários macios ou tufos que se deixam cortar com maior facilidade” (Idem, 1953, p.14), numa característica que pode ter sido decisiva na implantação e desenvolvimento do povoado.
Nas proximidades, ocorrem áreas propícias a captação de eventuais matérias-primas – argilas e rochas/minerais – destacando-se, além do calcário, o sílex que poderá ter origem mais próxima na região de Alenquer e Rio Maior.