Aqui pode encontrar uma lista de bibliografia disponível sobre os trabalhos arqueológicos desenvolvidos em, e sobre, Vila Nova de São Pedro (Azambuja), Portugal.
As facas ovóides aparecem com alguma frequência em estações arqueológicas atribuídas ao Calcolítico (III milénio a.C.), nomeadamente na região estremenha do nosso país. Na sua maioria são produzidos em sílex, mas também o podem ser em quartzito, quartzo leitoso e quartzo hialino (Vicente e Serrão, 1980: 11). Os seus gumes afiados e retocados indicam que teriam como função o corte. Mas serviriam para cortar o quê? Esta tem sido a pergunta a que muitos investigadores têm tentado responder: armas, elementos de foice e facas de uso doméstico têm sido as hipóteses aventadas.
Entre o numeroso espólio proveniente das escavações realizadas por Afonso do Paço e Eugenio Jalhay na fortificação calcolítica de Vila Nova de S. Pedro (Azambuja) entre 1937 e 1964, que integra o acervo do Museu Arqueológico do Carmo, em Lisboa, merecem especial destaque as cerca de 220 placas de cerâmica que apresentam representações gráficas. A maior parte dos motivos são geométricos e abstratos, mas encontram‑se também motivos solares e zoomórficos, bem como símbolos de carácter desconhecido e algo enigmático. Geralmente classificados como “pesos de tear”, a função destes artefactos é objecto de discussão, com base em dados etnográficos e na análise dos vestígios de uso apresentados. Analisam‑se ainda as técnicas utilizadas para gravar estar representações, apresenta‑se uma tipologia genérica das mesmas, e discute‑se o seu possível significado.
ARNAUD, J.M. (2005) – Vila Nova de São Pedro revisitada. In: Arnaud, J.M. e Fernandes, C.V., eds. Construindo aMemoria – As Colecções do Museu Arqueológico do Carmo. Lisboa. Associação dos Arqueólogos Portugueses, p.141‑164.
Apresentam‑se os resultados da análise de composição (XRF) de 121 adornos de pedra verde provenientes do povoado calcolítico de Vila Nova de São Pedro e depositados no Museu Arqueológico do Carmo. Verificaram‑se adornos produzidos sobre talcos, muscovites e variscites. Em relação aos adornos de variscite foi possível estimar as suas prováveis áreas de proveniência com base na comparação com os valores obtidos de materiais geológicos de Zamora, Huelva e Barcelona, com maior incidência na primeira.
ARNAUD, José M; DINIZ, Mariana, NEVES, César & MARTINS, Andrea (2024) – Vila Nova de São Pedro – Monumento Nacional, DINIZ, Mariana; MARTINS, Andrea; NEVES, César & ARNAUD, José M. (Eds.) Vila Nova de São Pedro e o Calcolítico no Ocidente Peninsular 2. estudos & memórias 23. Lisboa: UNIARQ/FL-UL, p.7-18.
Bibliografia
Aqui pode encontrar uma lista de bibliografia disponível sobre os trabalhos arqueológicos desenvolvidos em, e sobre, Vila Nova de São Pedro (Azambuja), Portugal.
AMARO, G. (2004/2005) Interpretação das facas ovóides (foicinhas) através do estudo dos exemplares de Vila Nova de São Pedro. Arqueologia & História, 56/57: 63-80.
As facas ovóides aparecem com alguma frequência em estações arqueológicas atribuídas ao Calcolítico (III milénio a.C.), nomeadamente na região estremenha do nosso país. Na sua maioria são produzidos em sílex, mas também o podem ser em quartzito, quartzo leitoso e quartzo hialino (Vicente e Serrão, 1980: 11). Os seus gumes afiados e retocados indicam que teriam como função o corte. Mas serviriam para cortar o quê? Esta tem sido a pergunta a que muitos investigadores têm tentado responder: armas, elementos de foice e facas de uso doméstico têm sido as hipóteses aventadas.
AMARO, G. (2011 [2008-2009]) – Os “copos canelados” vistos desde o século XXI: características, distribuição e novas perspectivas de estudo. Arqueologia e História, 60-61, Associação dos Arqueólogos Portugueses, Lisboa, p.183-266.
AAP (1970) – Trabalhos de Arqueologia de Afonso do Paço. Lisboa. Associação dos Arqueólogos Portugueses. Vol. I. Lisboa.
AAP (1971) – Trabalhos de Arqueologia de Afonso do Paço. Lisboa. Associação dos Arqueólogos Portugueses. Vol. II. Lisboa.
Entre o numeroso espólio proveniente das escavações realizadas por Afonso do Paço e Eugenio Jalhay na fortificação calcolítica de Vila Nova de S. Pedro (Azambuja) entre 1937 e 1964, que integra o acervo do Museu Arqueológico do Carmo, em Lisboa, merecem especial destaque as cerca de 220 placas de cerâmica que apresentam representações gráficas. A maior parte dos motivos são geométricos e abstratos, mas encontram‑se também motivos solares e zoomórficos, bem como símbolos de carácter desconhecido e algo enigmático. Geralmente classificados como “pesos de tear”, a função destes artefactos é objecto de discussão, com base em dados etnográficos e na análise dos vestígios de uso apresentados. Analisam‑se ainda as técnicas utilizadas para gravar estar representações, apresenta‑se uma tipologia genérica das mesmas, e discute‑se o seu possível significado.
ARNAUD, J.M. (2005) – Vila Nova de São Pedro revisitada. In: Arnaud, J.M. e Fernandes, C.V., eds. Construindo a Memoria – As Colecções do Museu Arqueológico do Carmo. Lisboa. Associação dos Arqueólogos Portugueses, p.141‑164.
ARNAUD, J. M. (2013) – “Reflexões em torno das placas de cerâmica com gravuras de Vila Nova de S. Pedro (Azambuja)”. ARNAUD, MARTINS e NEVES (coords.) Arqueologia em Portugal – 150 Anos. Associação dos Arqueólogos Portugueses, Lisboa, p.447-455.
Apresentam‑se os resultados da análise de composição (XRF) de 121 adornos de pedra verde provenientes do povoado calcolítico de Vila Nova de São Pedro e depositados no Museu Arqueológico do Carmo. Verificaram‑se adornos produzidos sobre talcos, muscovites e variscites. Em relação aos adornos de variscite foi possível estimar as suas prováveis áreas de proveniência com base na comparação com os valores obtidos de materiais geológicos de Zamora, Huelva e Barcelona, com maior incidência na primeira.
ARNAUD, J. M. e GONCALVES, J. L. (1990) – A fortificação pré-histórica de Vila Nova de S., Pedro (Azambuja) – balanço de meio século de investigações. 1ª parte. Revista de Arqueologia da Assembleia Distrital de Lisboa. 1. Lisboa, p.25‑48.
ARNAUD, J. M. e GONCALVES, J. L. (1995) – A fortificação pré-histórica de Vila Nova de S., Pedro (Azambuja) – balanço de meio século de investigações. 2ª parte. Revista de Arqueologia da Assembleia Distrital de Lisboa. 2. Lisboa, p.11‑40.
ARNAUD, José Morais, DINIZ, Mariana, MARTINS, Andrea & NEVES, César (2021) – Vila Nova de São Pedro: cinco anos de um projecto de investigação. Al-madan, 24 (IIª Série), Centro de Arqueologia de Almada, Almada, p.159-163.
ARNAUD, J. M.; DINIZ, M.; NEVES, C.; MARTINS, A. (2017) – Vila Nova de São Pedro – de novo, no 3.º milénio. Um projecto para o futuro. Arqueologia e História, 66-67, Associação dos Arqueólogos Portugueses, Lisboa, p.7-17.
ARNAUD, José M; DINIZ, Mariana, NEVES, César & MARTINS, Andrea (2024) – Vila Nova de São Pedro – Monumento Nacional, DINIZ, Mariana; MARTINS, Andrea; NEVES, César & ARNAUD, José M. (Eds.) Vila Nova de São Pedro e o Calcolítico no Ocidente Peninsular 2. estudos & memórias 23. Lisboa: UNIARQ/FL-UL, p.7-18.
ARNAUD, José M.; NEVES, César; MARTINS, Andrea; DINIZ, Mariana (2023) – Vila Nova de São Pedro e a Arqueologia Pública – a consolidação de um projecto através dos agentes da sua história. ARNAUD, José; NEVES, César; MARTINS, Andrea (Coords.) – Arqueologia em Portugal 2023 – Estado da Questão. Associação dos Arqueólogos Portugueses, CEEACP, CEIS20, IA-FLUC: p. 1943-1961.
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